Trata-se de um templo egípcio do século II a.C. instalado no Parque do Quartel de Montanha, perto da Praça de Espanha. O templo foi doado a Espanha pelo governo egípcio para evitar que ficasse inundado devido à construção da grande barragem de Assuão.
A construção do templo teve início no princípio do século II a. C. com o rei Adijalamani de Meroé, que dedicou uma capela aos deuses Amón e Isis, decorada com relevos. Reis posteriores, da dinastia ptolemaica construíram novas divisões ao redor do núcleo original. Com a anexação do Egipto ao Império Romano, os emperadores Augusto, Tibério e talvez, Adriano, terminaram a construção e a decoração do edifício.
No século VI, após a conversão de Núbia ao cristianismo, o templo foi fechado e abandonado. No século XX, devido à construção da barragem, o governo egípcio ofereceu-o à cidade de Madrid, sendo transportado, reconstruído pedra a pedra e aberto ao público na sua localização atual em 1972. A reconstrução em Madrid manteve a sua orientação original, ou seja, de Este a Oeste. Para compreender o significado da localização deste esplendoroso edifício, os seus motivos decorativos e conhecer a sua história, existem maquetes, vídeos e projeções audiovisuais nas paredes.
Por motivos de conservação, com o fim de manter umas constantes ambientais estáveis e a integridade do monumento, a visita ao interior do templo pode estar sujeita a restrições temporárias de acesso às salas e capelas, e a reduções do número de visitantes permitido. Apenas poderão permanecer no interior 30 pessoas ao mesmo tempo, durante um período máximo de 30 minutos.
Ficam igualmente suspensas as visitas de grupo ao interior do edifício.
Estas medidas aplicam-se às visitas ao interior do monumento. Se apenas deseja passear pelas plataformas, o acesso é livre durante o horário de abertura do templo.