O museu manterá o seu horário habitual, de terça-feira a domingo, das 10:00 às 19:00 horas (ao sábado, as exposições permanecerão abertas até às 21:00 horas) e à segunda-feira das 12:00 às 16:00 horas para visitas à coleção permanente, com entrada gratuita.
Embora as entradas se possam adquirir na bilheteira do museu, recomendamos a sua compra através do telefone ou da página Web do museu.
Redução temporária de preços a partir do dia 1 de setembro de 2020:
Entrada geral: 9 € / Entrada reduzida: 6 € / Tarifa de grupo (a partir de 7 pessoas): 7,50 € cada pessoa
Localizado no Paseo del Arte, a sua coleção permanente percorre a história da pintura europeia desde a Idade Média até ao final do século XX.
Pela variedade e riqueza dos seus fundos, com mais de 1000 obras de arte, é recomendável começar a visita pela parte da coleção que mais nos interesse. Os primitivos italianos, o Renascimento alemão, a pintura americana do século XIX, o impressionismo, o expressionismo alemão e o construtivismo russo são as escolas e os movimentos mais amplamente representados no museu.
A coleção
A coleção do Museu Thyssen-Bornemisza tem o seu ponto forte no que são talvez as maiores carências dos outros museus de Espanha. A pintura do Trecento (século XIV em Itália) com a obra de Duccio de Buoninsegna, Cristo e a samaritana, ou a escola primitiva flamenca com o Díptico da Anunciação, uma grisaille (pintura que imita a escultura) de Jan Van Eyck, formam o centro da coleção de arte do período tardio medieval. O museu conta também com uma requintada seleção de retratos do século XV, entre os quais se destacam o de Giovanna Tornabuoni de Ghirlandaio, e O cavalheiro desconhecido, obra de Carpaccio. Pintores como Durero, Caravaggio, Rubens, Frans Hals ou Canaletto ajudam-nos a compreender os caminhos que a arte percorre entre os séculos XVI e XVIII.
A paisagem e a pintura de género, temas especialmente frequentes da escola holandesa do século XVII e da pintura norte-americana do século XIX, estão bem representadas nas salas do museu. Esta mesma temática está também patente nas obras dos pintores românticos como Friedrich, dos impressionistas como Monet e Degas e dos pós-impressionistas como Gauguin e Van Gogh, todos presentes na coleção do museu.
As últimas salas são uma mostra completa das vanguardas do século XX: fauvismo, expressionismo, surrealismo, abstracionismo, e pop art. Arlequim com espelho, de Picasso, Pintura com três manchas n.196 de Kandisnky, Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã um segundo antes do despertar de Dalí, O galo de Chagall, Quarto de hotel de Hopper;e Mulher no banho de Lichtenstein, são algumas das obras mais destacadas do século passado que alberga o museu.
O barão Heinrich
Cedida primeiro como empréstimo por um período de nove anos e meio, e adquirida em 1993 pelo estado espanhol, a coleção do museu é o fruto da paixão colecionista do falecido barão Hans Heinrich Thyssen-Bornemisza e do seu pai, o barão Heinrich.
O barão Heinrich iniciou a coleção nos anos 20, e conseguiu reunir perto de 525 quadros. Depois da sua morte, em 1947, as obras foram repartidas pelos seus herdeiros, e o seu filho, o barão Hans Heinrich Thyssen-Bornemisza, dedicou-se a reuni-la novamente, adquirindo as obras aos seus parentes.
Villa Favorita – adquirida pelo seu pai para albergar a coleção na localidade suíça de Lugano – tornou-se pequena para este propósito, e o barão decidiu procurar uma nova localização para a sua coleção. A proximidade do Museu do Prado e a qualidade do edifício que lhe foi cedido pelo estado espanhol levou o barão a decidir-se por trazer a coleção para o Palácio de Villahermosa de Madrid, um edifício de finais do século XVIII reabilitado por Rafael Moneo.
A coleção Carmen Thyssen-Bornemisza
Após a cessão da coleção a Espanha, os barões continuaram a adquirir numerosas obras de arte, primeiro conjuntamente, e depois a baronesa em solitário, que agora se exibem em 16 novas salas dedicadas à coleção Carmen Thyssen-Bornemisza.
A coleção da baronesa está marcada por uma presença predominante da pintura paisagística: vedutismo, pintura do século XIX, escola norte-americana, até chegar ao que é talvez o núcleo mais significativo, com o conjunto de obras impressionistas e pós-impressionistas. Para terminar, uma importante mostra das primeiras vanguardas do século XX, com especial destaque para o fauvismo e para o expressionismo alemão.