Tamborrada

Para pôr um ponto final à Semana Santa madrilena, a Real e Ilustre Congregação de Nuestra Señora de la Soledad y Desamparo organiza uma tamborrada em colaboração com o Ayuntamiento de Madrid, no Domingo da Ressurreição (5 de abril de 2026).

Como tem vindo a acontecer há já alguns anos, a clássica tamborrada – ou tamborada - marca o prelúdio do fim do nosso itinerário pelas igrejas e estações da Paixão de Cristo. A música abandona o lugar do culto e abre-se a toda a cidade, com um desfile de meia centena de tamborileiros, que farão tremer os muros da cidade.

Quer seja maña ou manchega, vasca ou turolense – este ritual é originário de Teruel, por certo, província a que pertence Calanda, cuja tamborrada doi declarada pela UNESCO Património Cultural Imaterial da Humanidade -, a catarse provocada pelo redobrar das caixas, tambores, bombos e timbales é a mesma: o júbilo que produz à flor da pele esta sensação de pertença e de mancomunidade, ao som contundente dos músicos processionários.

Como é tradição, o desfile arranca no Monasterio de las Carboneras da Plaza Conde de Miranda e atravessa a Plaza de la Villa até entrar na Plaza Mayor, onde a trovoada de tambores romperá o último silêncio.