Esta exposição oferece ao público a oportunidade de conhecer melhor o mundo dos vampiros, nas suas diferentes facetas, a partir de diferentes formas de expressão artística. A mostra inclui filmes de ficção, que ilustram a cinematografia dedicada a este tema, desde as vanguardas aos blockbusters. O seu objetivo é narrar as distensões existentes entre o cinema e o mito, tendo em conta a conversão do vampiro associada, por sua vez, à evolução do cinema ao longo do tempo.
Além de filmes e obras literárias, esta exposição temática inclui uma seleção de outras manifestações artísticas em que o tema do vampiro está presente, como os collages surrealistas de Max Ernst, algumas gravuras de Los Caprichos de Goya, as inquietantes pinturas do artista contemporáneo Wes Lang, e a icónica imagen de Drácula interpretado por Béla Lugosi e utilizada por Andy Warhol na sua litografia The kiss.
O diálogo e os encontros entre filmes e obras de arte constituem a coluna vertebral desta exposição multidisciplinar, que coloca o cinema como principal eixo narrativo. Desde a sua primeira aparição no cinema até às séries televisivas do século XXI, o vampiro foi ressurgindo das trevas, e infundindo respeito nos seus admiradores com a sua mudança de identidade.
Créditos das imagens:
Friedrich Wilhelm Murnau. Nosferatu: uma sinfonia do horror, 1922. Courtesy of Friedrich-Wilhelm-Murnau-Stiftung
Desenho de Gustavo Doré, página de ilustração impressa de O Inferno, de Dante Alighieri, com ilustrações de Gustavo Doré. © Bibliotèque Nationale de France