Comissariada por Niall Sweeney, esta mostra está dedicada à obra mais recente do prestigioso fotógrafo irlandês Eamonn Doyle.
A mostra inclui a sua conhecida Trilogia de Dublin -i (2014), ON (2015), End (2016)- em que o fotógrafo quis plasmar o drama e o ritmo da capital irlandesa, e também a série K, composta por imagens de figuras espectrais, recolhidas na costa oeste irlandesa e na paisagem da região espanhola da Extremadura. Trata-se de uma série conceptual, que procura representar de forma visual a luta interior do homem para compreender a morte, o amor e os elementos vitais que conectam todas as coisas.
Doyle, que além de ser um reconhecido fotógrafo também desenvolveu alguma atividade como produtor musical, é uma figura destacada da vida cultural da sua cidade natal, e o fundador do Festival de Artes Eletrónicas de Dublin, que se realizou durante perto de uma década. Atualmente o artista dedica-se sobretudo à fotografia criativa de rua. A sua primeira publicação foi descrita pelo fotógrafo britânico Martin Parr como sendo "o melhor álbum de fotografia de rua” da última década.
A maior parte do seu trabalho tem como tema o centro da cidade de Dublin e os seus arredores. Ao longo de mais de duas décadas de trajetória artística, Eamonn Doyle expôs em galerias de Dublin, Paris, Londres, Nova Iorque e Madrid, entre outras.
Créditos da imagem:
Eamonn Doyle i (series), no. 36, 2013 © Eamonn Doyle, cortesia de Michael Hoppen Gallery